Coordenação de Educação Ambiental
Coordenadora Responsável: Patrícia Trajano
JUSTIFICATIVA
Não é de hoje que se propaga a preocupação em construir um diálogo entre a sociedade, o desenvolvimento e os recursos naturais. Desde o final da década de 60 e início de 70 sugiram as primeiras manifestações de preocupação com a degradação acelerada dos recursos naturais, com a perda da biodiversidade e com a extinção de espécies. Os fortes impactos ambientais revelaram o desequilíbrio dessa relação e provocaram a construção de ações que minimizassem o processo de destruição ambiental e promovessem relações sustentáveis. O discurso do desenvolvimento e da preservação do meio ambiente não se afinavam, por muito tempo, acreditava-se que a preocupação com as questões ambientais se opunham à prosperidade e ao desenvolvimento econômico e social; questões que freavam ou emperravam a prosperidade vislumbrada com as conquistas do desenvolvimento. Nesse contexto surge o conceito de crise ambiental que foi revelando a necessidade do reconhecimento da mudança de paradigma da relação socioambiental que gere uma crítica social aprofundada e proponha transformações de valores e atitudes em todos os âmbitos humanos. Após 38 anos da Conferência de Estocolmo – Discussão do Desenvolvimento e Ambiente - estamos em um momento crítico da história da humanidade na qual, mais do que nunca, o conhecimento sobre a natureza e os seus recursos nos obrigam a agir com mais responsabilidade com o Planeta. Hoje, sabemos que não precisamos sacrificar espécies, aumentar a degradação dos recursos naturais e comprometer o futuro em nome do progresso. Pensar em por que produzir, como produzir e como dar a destinação correta aos resíduos produzidos ou nos riscos da produção são questões perfeitamente possíveis sem impedir ou atrapalhar o desenvolvimento. A sustentabilidade é a comprovação de que é possível produzir, consumir, desenvolver, progredir responsavelmente, respeitando a diversidade, a vida e os interesses; promovendo uma relação mais equilibrada no uso, consumo e no rejeite dos produtos e benefícios adquiridos. O processo de Educação tem papel fundamental e preponderante na formação do cidadão do mundo, em forjar um compromisso que respeite a vida e sua preservação. Construir um compromisso de desenvolvimento sustentável que preserve a vida. Imbuídos dessa nova ética do desenvolvimento é que este trabalho se orienta com intento de promover novas abordagens de percepção e relação com o meio ambiente que contribua para ampliação de um espírito de responsabilidade e solidariedade que garanta o exercício consciente da cidadania e da importância da atuação individual responsável. Garantir que uma parcela significativa de nossos alunos conclua a Educação Básica com êxito e que compreenda sua obrigação em valorizar as conquistas do desenvolvimento humano, fazendo a reflexão sobre o legado e se empenhando em arquitetar, para as próximas gerações, um mundo melhor do que o recebido.
|
Objetivo Geral Promover a educação ambiental como parte da formação global do aluno para o exercício da cidadania. |
complexa do meio ambiente natual e do meio ambiente criado pelo homem, resultante da integração de pectos biológicos, físicos, sociis, econômicos e cult
Objetivos Específicos
· Implantar a Agenda 21 Escolar em Santa Maria. · Implantar a Agenda 21 Institucional da DRE de Sta Maria. · Promover eventos que divulguem e motivem o desenvolvimento de projetos ambientais nas escolas. · Implementar Educação Ambiental nas escolas de Santa Maria. · Estabelecer parcerias com instituições públicas, privadas e ONG’s que apóiem e desenvolvam projetos ambientais pedagógicos com as escolas. · Capacitar docentes em Educação Ambiental.
|
Conteúdo/Temas · Marcos da Educação Ambiental no Mundo; · Marcos da Educação Ambiental no Brasil; · Eixos da Questão Ambiental na Escola; · Parâmetros Curriculares Nacionais - Educação Ambiental; · Agenda 21 - Institucional - A3P; · Agenda 21 Escolar; · Horta Escolar Pedagógica – Agroecológica; · Biodiversidade; · Bioma Cerrado; · Sustentabilidade; · Qualidade de Vida.
|
“Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” Constituição Federal - Capítulo VI – Do Meio Ambiente Art. 225. |
Encaminhamentos Metodológicos | Diagnóstico Organizacional Diagnostico de Projetos | Ouvidoria Pesquisa (questionário) |
Capacitação
| Cursos | Escola da Natureza, EAPE, EMATER/Horta Agroecológica. |
Palestras | IBRAM, Furnas, EMBRAPA, IBAMA, Ong’s, Unb, SEDUMA, MEC, MMA,Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Vigilâcia Ambiental, epidemiológica e sanitária, SLU e Educadores Ambientais. |
Oficinas | Reciclagem, Resíduos Sólidos e Orgânicos. |
Sensibilizações | Visita de campo, dinâmicas, palestras, oficinas, Peças teatrais. |
Eventos | Encontros Feiras Exposições | Visita de campo e produção de feira e exposição |
Divulgação | Instrumentos de informação e comunicação | Folder; cartazes; marca-texto; Blog da DRE; Murais; Panfletos educativos e informativos. |
Avaliação | Planilha de Sistematização e Análise Preliminar Planilha de Sistematização e Análise Registro sistematizado |
Critérios de Avaliação |
A avaliação formativa, dentre outras funções, cumpre também o papel de apontar aspectos vulneráveis e que necessitam de intervenção em tempo de garantir o sucesso de um planejamento, portanto, este Plano de Trabalho visa produzir projetos específicos para a DRE e para as escolas, então, cada projeto terá seus objetivos/metas definidos e as estratégias propostas para atingi-las serão verificadas, por meio da equipe e dos participantes, se foram cumpridas e se as metas atingiram as expectativas. Por meio de questionários objetivos e subjetivos nos encontros, palestras, cursos, feira, exposição, enquetes etc, todos os eventos ou atividade terão obrigatoriamente avaliação para análise e registro das ações com finalidade de averiguar a eficácia e qualidade do trabalho desenvolvido. A organização do registro escrito- portfólio – será adotado como reminiscência das etapas de preparação e execução das atividades, a fim de os anais ajudarem a analisar e sintetizar a eficácia e sucesso dos projetos. |
Referências
· Conferência de Estocolmo -1972.
· Carta de Belgrado 1975 - Metas e Princípios da EA.
· Conferência de TBILISI 1977 – Princípios orientadores da EA.
· Lei Nº 6.938 de 31/08 1981.
· Congresso Internacional da UNESCO/PNUMA – 1987.
· Constituição Federal do Brasil.
· Portaria 678 de 14/05/91 – Inserção de EA nos diversos níveis de ensino.
· UNCED Rio 92 – Criação da Agenda 21- Tratado de educação Ambiental para Sociedades Sustentável Fóruns e Ong’s.
· PRONEA – 1994.
· Programa Nacional de Educação Ambiental com MMA, IBAMA, MEC/MCT/MINC – 1994.
· Parâmetros Curriculares Nacionais MEC 1996.
· Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública para Sustentabilidade – Thessoloniki, Grécia, 1997.
· Lei Nº 9.597/99 Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA.
· Programa de Educação Ambiental IBRAM/DF – 2008.
· Periódicos: Revista Nova Escola, VEJA, Revista de Educação Pública, Educação & Realidade, Educador Ambiental.
· Agenda Ambiental na Escola – Ministério do Meio Ambiente.
· Curso Básico a Distância – Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente.
· Educação Ambiental – Princípios e Práticas – Genebaldo Freire DiaS;2000.
· Guia do Formador, Parâmetros em Ação – Meio Ambiente, Ministério da Educação; 2002.
· Consultas Eletrônicas: Ministério do Meio Ambiente, Ministério d Educação, folha do Meio Ambiente, Fundação SOS Mata Atlântica, Greenpeace, IBAMA , Rede das Água, Fundação Brasileira para Conservação da Natureza.